quarta-feira, 12 de março de 2014

"Pequeno Tratado das Grandes Virtudes"


Incrível.. 

Hoje me lembrei de um texto que li uma vez há muitos anos atrás, de um livro emprestado de um amigo (e "chefe") querido Milton... 

...O texto falava sobre a gratidão... 

Fui procurar na internet algumas palavras que lembrava do texto e o achei, não só na íntegra, como o livro inteirinho. O livro é o "Pequeno Tratado das Grandes Virtudes" que, como qualquer outro de filosofia, exige certo apreço pelo tema, mas pode ser compreendido de forma muito clara se de fato a proposta de "pensar sobre/ filosofar" for aceita pelo leitor. É do filósofo francês André Comte Sponville (que para minha surpresa, fui pesquisar e descobri que faz aniversário hoje 12/03)... Tal coincidência me faz agora compartilhar o trecho que causou toda essa busca e que levo comigo enraizado para toda a vida. 
Gratidão ou inquietude. A alegria do que é ou foi, contra a angústia do que poderia vir a ser. “A vida do insensato”, dizia Epicuro, “é ingrata e inquieta: ela se volta toda para o futuro.” Por isso eles vivem em vão, incapazes de se saciarem, de se satisfazerem, de serem felizes: eles não vivem, dispõem-se a viver, como dizia Sêneca, esperam viver, como dizia Pascal, depois lamentam o que viveram ou, mais freqüentemente, o que não viveram… O passado como o futuro lhes falta. Já o sábio regozija-se com viver, claro, mas também com ter vivido. A gratidão (charis) é essa alegria da memória, esse amor do passado – não o sofrimento do que não é mais, nem o pesar pelo que não foi, mas a lembrança alegre do que foi...

Link do livro: http://christianrocha.files.wordpress.com/2008/12/pequeno-tratado-das-grandes-virtudes.pdf


Aproveito o momento para agradecer à Deus a minha vida, o meu viver, meu corpo, minha mente, os meus amores, a minha família, meu amigos, meu trabalho, e por que não agradecer também ao amigo que me presenteou com essa leitura tão significativa.


Obrigada, obrigada.